quinta-feira, 7 de julho de 2011

Começar denovo...

Oi pessoas,

Depois de um longo período longe de tudo que não seja relacionado a bebês e afins e com grande incentivo de pessoinhas queridas (obrigadinha Amor e pelo carinho) que gostam de ler os textinhos que eu costumo escrever, I’m back!

O Miguel hoje está com quase 02 anos e a Maria Luisa está com quase 05 meses e as coisas estão começando a clarear! Existe vida após termos 02 filhos pequenos, sabiam?

Com certeza o meu foco de vida, hoje, é outro e os assuntos sobre os quais eu tenho conhecimento são bem diferentes dos de 03 anos atrás (quando comecei este blog), por isso decidi começar do zero e dar uma oportunidade novos pensamentos que a minha vida atual me proporciona.

Se você é mais uma dessas mulheres maravilha que tem um companheiro, é mãe, estuda, trabalha, cuida da casa e ainda tem tempo para estar em dia consigo mesma (salão, malhação, dietas), é com você mesmo que eu quero falar e aprender muitas coisas bacanas.

Por isso, sejam bem-vindas, mais uma vez! Garanto que a salada de assuntos será bem diversificada e, espero, prazerosa!

Ah, e dá uma espiadinha no motivo por eu estar sumida:



Tô perdoada, né? (rsrsrsrsr)


Beijinhos,

Gaby Costa

sábado, 14 de agosto de 2010

O medo da perda

Essa semana tive um dos piores sentimentos de perda da minha vida. Inesperadamente eu tive um sangramento e a sensação de perder o meu bebê foi algo tão presente que me paralisou.

É terrível vc passar por uma situação e se sentir incapaz de fazer alguma coisa. Infelizmente não havia o que fazer, a não ser contar com a misercórdia de Deus, que aliás NUNCA falha.

Fui imediatamente ao hospital (isso é super importante, por mais que pessoas digam que perda de sangue é normal), a médica verificou o colo do útero e estava fechado, graças a Deus, fizemos uma eco e eu ouvi aquele coraçãozinho guerreiro batendo forte, muito forte. Foi um super alívio! Foi como um refrigério ao meu coração...

E hoje estou aqui, de repouso absoluto e medicada para evitarmos qualquer coisa ruim que possa acontecer. Semana que vem saberemos se poderemos voltar as atividades normais, ou não.

Dessa experiência eu só tiro uma conclusão... Que Deus é realmente o SENHOR de todas as coisas e não nos abandona nunca. Os homens falham, nos tratam como objetos descartáveis e nada mais, mas Deus não, Ele permanece ali, segurando a nossa mão e nos dando forças para continuar a nossa caminhada.

Minha primeira gestação foi calma, nunca passei por um susto desses. Mas como dizem, nunca uma é igual a outra... E esse bebê me surpreendeu com sua força e vontade de viver, pq eu não pude ajudá-lo (a) em nada, ali era apenas ele (a) e Deus... Como uma vidinha de 6 cm pode ser tão forte... Isso me inspira!

A força dos meus filhos me inspira! Como eu sou fraca perto de tudo o que eles repassam a mim e ao pai deles...

Meu Deus, obrigada por mais essa experiência, e principalmente, obrigada por estar ao nosso lado e não nos deixar fraquejar... Obrigada Senhor, pq sei que eu não mereço, mas o Senhor está comigo!

Viver com Deus é assim, encontrar o seu favor até nos momentos mais sofridos!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pai...


Ainda nessa atmosfera de "DIA DOS PAIS"...
Tenho sentimentos estranhos dentro de mim.
Um misto de saudades, amor, certeza e dor...
Tive um pai maravilhoso...
Mas há 11 anos não posso abraçá-lo, beijá-lo...
Dizer que eu sinto saudades de forma que ele possa escutar...
Escolhi um pai maravilhoso para os meus filhos...
Talvez o melhor que pode existir...
Mas que nunca teve ninguém para chamar de pai...
E creio que seja por isso que ele se saia tão bem nesse papel...
E tenho uma mãe...
Que sempre foi meu pai e minha mãe...
E que deu a vida para que eu não sentisse falta do grande amor da vida dela...
Apesar de ela chorar por ele todos os dias...
Estranho isso!
Uma palavra tão pequena, mas que desperta em mim sentimentos tão variados...
Mais uma vez me peguei chorando escondida...
Sinto falta de dizer essa palavra...
Quem sabe um dia agente se encontra em um lugar só nosso...
E finalmente vou ver vc "brincar de vovô com os meus filhos"...
Amo vc, seu cabeça dura!
Aonde quer que vc esteja espero que sinta um pouquinho de orgulho de mim...

PAI (Fábio Júnior)

Pai!
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...

Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...

Pai!
Pode crer, eu tô bem, eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...

Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você...

Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...

Pai!
Me perdoa essa insegurança
É que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...

Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
E pedir pra você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...

Pai!
Você foi meu herói meu bandido

Hoje é mais, muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho

Você faz parte desse caminho

Que hoje eu sigo em paz

Pai! Paz!...


Preciso falar mais alguma coisa?

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar,desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa amar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita.

(Carlos Drummond de Andrade - 1960)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Meu novo amor...


Meu Deus!
Como essa vida é louca, né?
Há tempos atrás um turbilhão de sentimentos se instalou em mim... Casei e passei de filha a esposa, amiga, companheira, profissional, mãe...
Disso tudo o mais louco foi me tornar mãe! Ter aquele serzinho crescendo dentro e depois fora de mim, acompanhar cada momento lindo, cada choro, cada conquista, cada dentinho, cada passinho... Eu sabia que ira ser assim pelo resto da vida e estava começando a me adaptar às dores de delícias de ser mãe de um pequeno peralta...
Quando de repente... VOU SER MAMÃE DENOVO!
E eu que achava que nada mais poderia acontecer...
Um misto de alegria, amor, dúvida, medo... Mas tenho certeza de que a felicidade será plena!!!
Nunca imaginei passar por tanta coisa...
Nunca imaginei superar tanta coisa...
Nunca imaginei ser tão forte...
Nunca imaginei ter tanta coragem...
E eu que achava que sabia o que era o amor... Hoje eu vejo que não sabia nada!
É muito amor e amar demais dói, sabia?
Um, dois, três... Dez??? Quantos amores um simples coração suporta?
Não sei... Só sei que estou plena, estou feliz!
E que nunca falte amor... Nunca!